Eu não tenho internet em casa. Sério! Não é nenhuma piada, nem mentira, nem uma brincadeira de mau gosto. Não! E olha que eu sou uma acadêmica da área de TI. Da área de TI que quase não tem acesso a TI. Incrível? Também acho.
Enquanto todo mundo está lá vendo o videozinho do momento, eu estou sentada assistindo um filminho no meu bom e velho aparelho de DVD! Ou lendo um livro! Cultura! Estou ampliando meus horizontes! (Sim, eu consigo me iludir com facilidade!). Mas o real problema disso não é não poder acessar o Orkut quando bem entendo para olhar meu cafezinho feliz, ou não poder ficar vadiando pelo Twitter a qualquer hora vendo as coisas super interessantes que a galera posta (sarcasmo), ou não poder ficar criando zilhões de flogs e fotologs para postar fotinhas fofinhas e ficar esperando ansiosamente pelos destaques da semana, para agitar minha linda vidinha social. Não! O problema mesmo é a minha vida acadêmica.
Depois do MSN ninguém mais quer saber de fazer trabalho em grupo de forma presencial, que nada! Pra que? É só marcar um horário no MSN, jogar todo mundo na mesma conversa e pronto! Estamos fazendo o trabalho! Yeaaah! Eiiii! Qual a parte do “eu não tenho internet” vocês não entenderam? Como é que eu vou entrar no MSN sei lá que horas da noite?
Mas tudo bem, tudo bem. Vou fazer meu trabalhinho individualmente! Isso sim! Sozinha eu penso melhor, claro! Agora vamos a parte do fazer a pesquisa necessária...
Ham... Houston, we have a problem.
Eu não tenho internet para poder fazer uma busca!! Infelizmente, o “Tio” Google não vai poder me ajudar hoje. Oh-oh. Mas tudo bem, eu vou ali na biblioteca e procuro! É! Só vou desperdiçar minha tarde toda olhando livros e mais livros na esperança de achar um que tenha o assunto que procuro! Mas com certeza será superdiver! Haa sabe como é, né?
Trabalho pronto, digitado, formatado e impresso! Isso aí! Ponto pra mim! Chega na aula e vou entregar, mas a professora quer por e-mail... E eu fico como?! Eu podia estar matando, podia estar roubando, podia estar subornando alguém, podia até estar tentando ser uma BBB, mas não! Tudo o que estou pedindo é que esta mulher, essa aí com ar de superior, aceite o meu trabalho!! E ela faz o que?! Não aceita! Quer por e-mail! Ela não gosta de carregar um monte de papel pra cima e para baixo. Quando eu argumento com ela que não tenho internet, o que ela faz? Ela começa a gargalhar como se eu fosse algum tipo de mentirosa patológica e estivesse contando o maior dos absurdos. Minha vontade é de pular do pescoço dela e estrangulá-la!
Respiro fundo e dou meu melhor sorriso “Não sou uma psicopata!” e digo: “Tudo bem! Eu vou em uma Lan House! Sem problema.” E vou pra merda da Lan House! Fazer o que?! É isso ou repetir a matéria semestre que vem, e eu prefiro gastar meu dinheirinho indo na Lan House, porque se eu tiver que passar mais um semestre com essa mulher, eu acabo virando uma procurada por Homicídio Culposo. Até consigo ver as manchetes nos jornais: “Aluna mentalmente perturbada mata a professor a pancadas de mouse na cabeça.”
É nessas horas que você respira fundo e adota a metodologia do AA (alcoólicos anônimos): “Um dia de cada vez”. Senso de humor, cadê?
Enquanto todo mundo está lá vendo o videozinho do momento, eu estou sentada assistindo um filminho no meu bom e velho aparelho de DVD! Ou lendo um livro! Cultura! Estou ampliando meus horizontes! (Sim, eu consigo me iludir com facilidade!). Mas o real problema disso não é não poder acessar o Orkut quando bem entendo para olhar meu cafezinho feliz, ou não poder ficar vadiando pelo Twitter a qualquer hora vendo as coisas super interessantes que a galera posta (sarcasmo), ou não poder ficar criando zilhões de flogs e fotologs para postar fotinhas fofinhas e ficar esperando ansiosamente pelos destaques da semana, para agitar minha linda vidinha social. Não! O problema mesmo é a minha vida acadêmica.
Depois do MSN ninguém mais quer saber de fazer trabalho em grupo de forma presencial, que nada! Pra que? É só marcar um horário no MSN, jogar todo mundo na mesma conversa e pronto! Estamos fazendo o trabalho! Yeaaah! Eiiii! Qual a parte do “eu não tenho internet” vocês não entenderam? Como é que eu vou entrar no MSN sei lá que horas da noite?
Mas tudo bem, tudo bem. Vou fazer meu trabalhinho individualmente! Isso sim! Sozinha eu penso melhor, claro! Agora vamos a parte do fazer a pesquisa necessária...
Ham... Houston, we have a problem.
Eu não tenho internet para poder fazer uma busca!! Infelizmente, o “Tio” Google não vai poder me ajudar hoje. Oh-oh. Mas tudo bem, eu vou ali na biblioteca e procuro! É! Só vou desperdiçar minha tarde toda olhando livros e mais livros na esperança de achar um que tenha o assunto que procuro! Mas com certeza será superdiver! Haa sabe como é, né?
Trabalho pronto, digitado, formatado e impresso! Isso aí! Ponto pra mim! Chega na aula e vou entregar, mas a professora quer por e-mail... E eu fico como?! Eu podia estar matando, podia estar roubando, podia estar subornando alguém, podia até estar tentando ser uma BBB, mas não! Tudo o que estou pedindo é que esta mulher, essa aí com ar de superior, aceite o meu trabalho!! E ela faz o que?! Não aceita! Quer por e-mail! Ela não gosta de carregar um monte de papel pra cima e para baixo. Quando eu argumento com ela que não tenho internet, o que ela faz? Ela começa a gargalhar como se eu fosse algum tipo de mentirosa patológica e estivesse contando o maior dos absurdos. Minha vontade é de pular do pescoço dela e estrangulá-la!
Respiro fundo e dou meu melhor sorriso “Não sou uma psicopata!” e digo: “Tudo bem! Eu vou em uma Lan House! Sem problema.” E vou pra merda da Lan House! Fazer o que?! É isso ou repetir a matéria semestre que vem, e eu prefiro gastar meu dinheirinho indo na Lan House, porque se eu tiver que passar mais um semestre com essa mulher, eu acabo virando uma procurada por Homicídio Culposo. Até consigo ver as manchetes nos jornais: “Aluna mentalmente perturbada mata a professor a pancadas de mouse na cabeça.”
É nessas horas que você respira fundo e adota a metodologia do AA (alcoólicos anônimos): “Um dia de cada vez”. Senso de humor, cadê?
